Haiti

Sem data para a se­gunda volta das pre­si­den­ciais e com o man­dato do pre­si­dente in­te­rino ex­pi­rado, o Haiti con­tinua mer­gu­lhado numa crise po­lí­tica. No sá­bado, 14, mi­lhares de pes­soas vol­taram a ma­ni­festar-se nas ruas da ca­pital, Port-au-Prince, pela con­vo­cação de novas elei­ções e contra o chefe de Es­tado pro­vi­sório que, neste mo­mento, ocupa o cargo sem qual­quer co­ber­tura cons­ti­tu­ci­onal. O par­la­mento hai­tiano, a quem com­pete de­signar um novo man­da­tário, só prevê reunir a 13 de Junho.

Jo­ce­lerme Pri­vert subs­ti­tuiu em Fe­ve­reiro deste ano o pre­si­dente ces­sante, Mi­chel Mar­telly, na sequência de um acordo po­lí­tico entre o go­verno e a opo­sição para a re­a­li­zação de uma vo­tação de apu­ra­mento. Isto caso a co­missão de inqué­rito aos re­sul­tados do pri­meiro turno con­cluísse a va­li­dade do su­frágio.

Nas pre­si­den­ciais re­a­li­zadas em Ou­tubro de 2015, o can­di­dato apoiado por Mar­telly, Jo­venel Moise, e o seu prin­cipal con­cor­rente, Jude Cé­lestin, ambos do par­tido Tet Kale, não con­se­guiram al­cançar a mai­oria dos votos. Se­guiram-se de­nún­cias de fraude elei­toral, feitas com in­sis­tência pelo par­tido La­valas, do ex-pre­si­dente Jean-Ber­trand Aris­tide, e pela sua can­di­data Maryse Nar­cise.

As acu­sa­ções de gol­pada nas urnas não cessam, tanto mais que boa parte do povo pre­tende não apenas uma se­gunda volta elei­toral, mas a con­vo­cação de um novo su­frágio pre­si­den­cial, pers­pec­tiva cor­ro­bo­rada pela in­ca­pa­ci­dade de a co­missão de inqué­rito tirar qual­quer con­clusão sobre o pro­cesso elei­toral.




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