O mi­nistro is­ra­e­lita do Am­bi­ente, Avi Gabbay, de­mitiu-se a 27 de Maio em pro­testo contra a no­me­ação de Avigdor Li­e­berman, líder do par­tido de ex­trema-di­reita Is­rael Bei­teinu, para a pasta da De­fesa e en­car­re­gado dos ter­ri­tó­rios pa­les­ti­ni­anos ocu­pados. Esta foi a se­gunda baixa no go­verno, numa se­mana, em con­sequência da in­clusão de Li­e­berman no exe­cu­tivo e a junção do Is­rael Bei­teinu à co­li­gação no poder. O ge­neral na re­serva Moshe Ya­alon de­mitiu-se no dia 20 ao saber que o seu lugar tinha sido ofe­re­cido a Li­e­berman pelo pri­meiro-mi­nistro Ben­jamin Ne­tanyahu como forma de o atrair para o go­verno. O acordo, que dá Ne­tanyahu uma mais só­lida base de apoio no par­la­mento, in­clui ainda a pro­moção de uma lei para que a pena de morte seja apli­cada a pa­les­ti­ni­anos «ter­ro­ristas».

Para além das de­mis­sões, a en­trada do par­tido de ex­trema-di­reita no go­verno is­ra­e­lita está a sus­citar con­tes­tação nas ruas, com Ne­tanyahu a ser acu­sado de «estar a levar o país para a guerra».