Na sessão da Câ­mara do Mon­tijo do pas­sado dia 25, os ve­re­a­dores do PCP pro­pu­seram a re­ti­rada de cinco pro­postas de re­gu­la­mento de taxas, ta­rifas, ho­rá­rios de fun­ci­o­na­mento de venda ao pú­blico e de pres­tação de ser­viços, de ac­ti­vi­dades fi­nan­ceiras, de ocu­pação do es­paço pú­blico, de feiras e de venda am­bu­lante.

Em causa es­teve o facto de o pre­si­dente da au­tar­quia querer que a opo­sição se pro­nun­ci­asse, em apenas três dias, sobre aqueles do­cu­mentos, com cen­tenas de pá­ginas, o que era im­pos­sível.

Na sessão, os eleitos co­mu­nistas co­lo­caram re­pe­ti­da­mente a ne­ces­si­dade da re­ti­rada das pro­postas para que hou­vesse tempo su­fi­ci­ente para ana­lisá-las e po­derem dar os seus con­tri­butos sobre tão im­por­tante do­cu­mento, que taxa os mu­ní­cipes e re­gu­la­menta ac­ti­vi­dades eco­nó­micas do con­celho.

Face à ati­tude pre­po­tente e an­ti­de­mo­crá­tica ma­ni­fes­tada pelo pre­si­dente, da não re­ti­rada das pro­postas, os ve­re­a­dores e a res­tante opo­sição viram-se obri­gados a votar contra.