As comissões de utentes do Litoral Alentejano, reunidas no primeiro dia do mês de Junho, informam que «dos cerca de 100 mil utentes da região, cerca de 30 por cento não têm médico de família». Este número subiria para 50 por cento se não existisse o acordo entre os governos português e cubano de colocação de médicos.
Em nota de imprensa, alerta-se ainda para o facto de «100 mil utentes não terem enfermeiro de família», existirem «extensões de saúde muito degradadas», estando ainda por abrir o Centro de Saúde de Sines, e haver apenas um médico para cada uma das especialidades de cardiologia, gastroenterologia, ginecologia, medicina física e reabilitação, otorrinolaringologia e urologia.
Os utentes condenam, por outro lado, o estado de degradação em que se encontra o Itinerário Complementar n.º1, na Estrada Nacional (EN) n.º 5 e n.º 120, no troço entre Palma/Alcácer do Sal e Grândola, e afirmam que «não é tolerável» haver pinos, há mais de seis anos, na EN n.º 261-5, no troço entre Vila Nova de Santo André e Sines.
As comissões lamentam, de igual forma, os problemas existentes nas escolas secundárias de Alcácer do Sal e de Grândola.