Construção
Os trabalhadores da Soares da Costa alertam para a insustentabilidade dos salários em atraso. Em comunicado, a CT da empresa revela que no dia 15, a administração garantiu que o recebimento de valores respeitantes a obras em Portugal e Angola permitiria, no espaço de dias, saldar os salários e subsídios de alimentação devidos. O que não aconteceu, adverte a CT, apelando à unidade e luta.
No dia 16, pronunciou-se o Sindicato da Construção sobre a situação na Soares da Costa, calculando em cerca de quatro milhões de euros o montante devido aos trabalhadores. «Muitos já não têm dinheiro para comer ou para pagar empréstimos», revelou o presidente do sindicato, Albano Ribeiro.
Também no sector da construção, dia 15, trabalhadores da construtora Aurélio Martins Sobreiro (AMS), encerrada em 2012, lamentaram ainda não terem recebido os montantes que lhes são devidos. Citada pela Lusa, fonte judicial do tribunal de Viana do Castelo garantiu que já foi emitido o despacho que liberta 2,2 milhões de euros para os 287 ex-funcionários da AMS, os quais, neste contexto, questionam: «o que falta para nos pagarem?»