O Par­la­mento aprovou com os votos fa­vo­rá­veis do PSD e do CDS, a abs­tenção do PS e PAN, e os votos contra do PCP, PEV e BE a Conta Geral do Es­tado 2014, do­cu­mento pre­pa­rado pelo an­te­rior go­verno PSD/​CDS-PP.

A exis­tência de «la­cunas de in­for­mação», «falta de trans­pa­rência», «en­ge­nharia fi­nan­ceira» foram notas crí­ticas ao do­cu­mento ela­bo­rado ainda sob a tu­tela da então mi­nistra das Fi­nanças, Maria Luís Al­bu­querque.

Em nome do PCP, o de­pu­tado Paulo Sá apro­veitou o de­bate para re­lem­brar as mal­fei­to­rias do an­te­rior exe­cu­tivo, as­si­na­lando, no­me­a­da­mente, que em 2014 PSD e CDS ten­taram aplicar cortes de­fi­ni­tivos nas pen­sões, assim como ten­taram agravar os cortes sa­la­riais aos tra­ba­lha­dores da ad­mi­nis­tração pú­blica, sem falar nos ata­ques às fun­ções so­cais do Es­tado na saúde, na edu­cação e na pro­tecção so­cial, no fa­vo­re­ci­mento fiscal às grandes em­presas em si­mul­tâneo com o saque fiscal aos ren­di­mentos do tra­balho.