Theresa May sucede a Cameron

A con­ser­va­dora The­resa May tornou-se ontem, quarta-feira, 13, pri­meira-mi­nistra do Reino Unido, de­pois de David Ca­meron ter anun­ciado su­bi­ta­mente, na se­gunda-feira, 11, a sua saída ime­diata.

Ca­meron co­mu­nicou a in­tenção de de­mitir-se em 24 de Junho, na sequência da vi­tória da saída do Reino Unido da União Eu­ro­peia. Porém, a tran­sição só de­veria ficar con­cluída em Se­tembro pró­ximo, com a re­a­li­zação da eleição do novo líder do par­tido con­ser­vador.

Apa­ren­te­mente, os acon­te­ci­mentos pre­ci­pi­taram-se no final da manhã de dia 11, quando An­drea Le­adsom, se­cre­tária de Es­tado da Energia e se­gunda can­di­data à chefia dos to­ries, tomou a de­cisão de de­sistir da cor­rida, dei­xando The­resa May iso­lada.

De­pois deste anúncio, o grupo par­la­mentar dos con­ser­va­dores con­si­derou não haver razão para con­ti­nuar o pro­cesso de eleição, pro­nun­ci­ando-se pela de­sig­nação ime­diata de The­resa May como líder do par­tido e pa­ra­le­la­mente como pri­meira-mi­nistra.

May, de 59 anos, mi­nistra do In­te­rior no exe­cu­tivo de Ca­meron, foi apoi­ante da per­ma­nência na União Eu­ro­peia, to­davia com­pro­meteu-se a res­peitar o re­sul­tado do re­fe­rendo.

Tanto o par­tido tra­ba­lhista como o par­tido li­beral-de­mo­crata re­cla­maram elei­ções le­gis­la­tivas an­te­ci­padas, ale­gando que na nova si­tu­ação o país pre­cisa de um go­verno eleito de­mo­cra­ti­ca­mente.



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