- Nº 2225 (2016/07/21)

Bolívia

Breves Internacional

O presidente da Bolívia, Evo Morales, criticou o escritor Vargas Llosa por desprezar os governos eleitos pelo povo e acusou-o de defender as democracias impostas pelo «império estadunidense».

Morales reagia assim a declarações do escritor, para quem «o populismo fez muitos estragos na Bolívia». Vargas Llosa, ex-candidato presidencial peruano, expressou o desejo de ver a Bolívia sair do que qualificou como uma das democracias mais débeis e pobres.

«Vargas Losa defende democracias impostas pelo Império e desconhece governos eleitos pelo povo. É uma mentalidade neocolonial e racista», escreveu Morales na sua conta da rede social Twitter. Refutando as opiniões do vencedor do Nobel da Literatura em 2010, o presidente boliviano considerou que Vargas Llosa acredita que «só devem exercer o poder os banqueiros e as transnacionais».

Noutro escrito na mesma rede, Evo Morales explicou que «defender o neoliberalismo é legitimar a ditadura do capitalismo, a privatização dos serviços básicos e o controlo dos recursos naturais em poucas mãos».