Animais errantes em canis e gatis

Proibido o abate sistemático

O Par­la­mento aprovou re­cen­te­mente, por una­ni­mi­dade, em vo­tação final global, le­gis­lação que proíbe o abate sis­te­má­tico em canis e gatis mu­ni­ci­pais de ani­mais er­rantes como forma de con­trolo da po­pu­lação.

O texto da lei é o co­ro­lário de um pro­cesso le­gis­la­tivo que teve por base um pro­jecto de lei do PCP para a cri­ação de uma rede de cen­tros de re­colha ofi­cial de ani­mais e um outro di­ploma sob a forma de «ini­ci­a­tiva le­gis­la­tiva de ci­da­dãos».

Numa re­acção a esta apro­vação a de­pu­tada co­mu­nista Ana Mes­quita con­si­derou ser aquele um «dia bom para todos os que de­fendem o bem-estar dos ani­mais».

De­pois de na an­te­rior le­gis­la­tura ter visto in­vi­a­bi­li­zado por PSD e CDS um di­ploma seu com idên­tico ob­jec­tivo, este des­fecho re­pre­senta ainda uma «prova de que a per­sis­tência com­pensa», con­si­derou a de­pu­tada do PCP.

De acordo com a nova le­gis­lação, «é proi­bido o abate ou oc­cisão de ani­mais por mo­tivos de so­bre­po­pu­lação, de so­bre­lo­tação, de in­ca­pa­ci­dade eco­nó­mica ou outra que im­peça a normal de­tenção pelo seu de­tentor, em Cen­tros de Re­colha Ofi­cial de Ani­mais, ex­cepto por mo­tivos que se prendam com o seu es­tado de saúde ou com­por­ta­mento».



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