PCP desafia partidos
a esclarecerem posição

Privatização da SATA

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Aníbal Pires, de­pu­tado do PCP no Par­la­mento Re­gi­onal dos Açores e can­di­dato da CDU pelo cír­culo elei­toral de S. Mi­guel às elei­ções de 16 de Ou­tubro, es­teve reu­nido, no dia 3, com o pre­si­dente do Con­selho de Ad­mi­nis­tração do grupo SATA. No final de­sa­fiou os res­tantes par­tidos a cla­ri­fi­carem qual a sua po­sição em re­lação a uma pos­sível pri­va­ti­zação, par­cial ou total, da trans­por­ta­dora aérea re­gi­onal no fu­turo.

«No mo­mento em que os aço­ri­anos vão es­co­lher os seus re­pre­sen­tantes para os pró­ximos quatro anos, é es­sen­cial que saibam o que é que cada um dos par­tidos vai de­fender numa questão tão im­por­tante e es­tra­té­gica para a Re­gião», afirmou Aníbal Pires, acu­sando PS, PSD e CDS de terem uma «po­sição dúbia», dando «uma no cravo e outra na fer­ra­dura» em re­lação à SATA e aos eu fu­turo como em­presa pú­blica re­gi­onal. Ainda sobre o PS, acusou aquele par­tido de se es­conder «em pa­la­vras am­bí­guas», como «di­ver­si­fi­cação do ca­pital» da SATA, que, na prá­tica sig­ni­fica «en­trada de ca­pital pri­vado na nossa trans­por­ta­dora aérea».

In­cer­tezas

Esta in­cer­teza e pre­o­cu­pação, entre os tra­ba­lha­dores da em­presa, mas também entre todos os aço­ri­anos que de­pendem do ser­viço pres­tado pela SATA, ne­ces­sita, por isso, de cla­ri­fi­cação por parte dos par­tidos com as­sento par­la­mentar.

A po­sição da CDU é clara e co­e­rente com o que sempre tem de­fen­dido: a SATA, que é um pa­tri­mónio dos aço­ri­anos, tem de manter-se in­tei­ra­mente na es­fera pú­blica, dada a im­por­tância do ser­viço que presta, e qual­quer ten­ta­tiva de pri­va­ti­zação, total ou par­cial, não só im­pli­cará mais gastos para o erário pú­blico, como re­sul­tará ne­ces­sa­ri­a­mente numa de­gra­dação do ser­viço pres­tado à Re­gião.

«Falta agora que as ou­tras forças po­lí­ticas se de­finam e es­cla­reçam os aço­ri­anos, antes das elei­ções re­gi­o­nais, de que lado estão nesta ma­téria. Se ao lado do povo aço­riano ou do lado do ca­pital pri­vado sem rosto nem pá­tria», acentua a Co­li­gação PCP/​PEV.




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