Portway

Caso avance o des­pe­di­mento de algum tra­ba­lhador na Portway (Grupo ANA, da mul­ti­na­ci­onal fran­cesa Vinci), o Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores da Avi­ação e Ae­ro­portos re­cor­rerá de ime­diato aos tri­bu­nais. Num co­mu­ni­cado de dia 11, o Si­tava re­a­firma a crí­tica ao pro­cesso de des­pe­di­mento co­lec­tivo e in­forma que está em «con­tacto per­ma­nente» com o Mi­nis­tério do Tra­balho. O sin­di­cato da Fec­trans/​CGTP-IN in­siste na ile­ga­li­dade do pro­cesso e na acu­sação de que a em­presa o mantém como forma de chan­tagem, para que os tra­ba­lha­dores adiram de forma in­di­vi­dual ao «acordo de em­presa» que foi subs­crito por três ou­tras or­ga­ni­za­ções sin­di­cais e que contém normas muito gra­vosas. Em «es­cla­re­ci­mentos» pu­bli­cados a 1 e a 21 de Julho, a Portway des­mentiu-se e con­firmou que pre­tende a «adesão» ao con­ge­la­mento sa­la­rial por dois anos, a uma ac­tu­a­li­zação sa­la­rial sus­pensa por dois anos, ao au­mento da carga ho­rária se­manal, a um «banco» de horas – me­didas que pro­mete serem «al­ter­na­tivas ao pro­cesso de des­pe­di­mento co­lec­tivo».
No dia 11 teve lugar a pri­meira reu­nião na DGERT entre a Portway e o Si­tava, para ini­ciar a ne­go­ci­ação de um AE que as­se­gure «es­ta­bi­li­dade, dig­ni­dade e pers­pec­tivas de fu­turo», como desde início o sin­di­cato tem de­fen­dido e tra­duziu nas pro­postas que apre­sentou. Nova sessão ficou agen­dada para 23 de Se­tembro.



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