Maria Isabel Barreno, voz da igualdade

A escritora e investigadora Maria Isabel Barreno faleceu dia 3, aos 77 anos. Durante a ditadura, foi julgada no processo conhecido por «Caso das Três Marias», em 1972, juntamente com Maria Velho da Costa e Maria Teresa Horta, autoras das «Novas Cartas Portuguesas», livro publicado em 1971 e logo proibido pelo regime.
Autora de uma vasta obra, da poesia ao romance, recebeu diversas distinções, entre as quais o Prémio Fernando Namora (pelo romance «Crónica do Tempo», em 1991), e os prémios Camilo Castelo Branco e Pen Club Português de Ficção, pelo livro de contos «Os Sensos Incomuns» (1993). Em 2004 foi feita Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
A par do seu activismo, Maria Isabel Barreno desenvolveu actividades no campo das artes plásticas, com várias exposições de desenho e tapeçaria.



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