O Brasil depois do golpe

Dar voz ao povo

Anabela Fino

O golpe de Estado institucional ocorrido no Brasil não visou apenas substituir o governo de Dilma Rousseff, afirma Reinaldo Carvalho, secretário de Política e Relações Internacionais do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), em entrevista ao Avante! «O que está a ser instalado é um regime político, não apenas um governo. Um regime neoliberal na economia e conservador na política», assegura, defendendo a unidade das forças progressistas para defender a democracia e o progresso no país.

 


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Socialismo é o futuro

A revolução democrática nacional na África do Sul avançará e o país continuará a seguir uma orientação progressista. Mluleki Dlelanga, secretário nacional da Young Communist League (YCL), a organização da juventude do Partido Comunista da África do Sul (SACP), defende o reforço da unidade dos comunistas e de outras forças progressistas empenhadas no processo revolucionário.

 

«O meu povo resiste<br>porque quer viver»

Fayed Badawi é o porta-voz oficial para a Europa da Frente Popular para a Libertação da Palestina. Em entrevista ao Avante!, sublinhou que só a unidade das forças de esquerda palestinianas e árabes e a intensificação da resistência popular poderão pôr fim à ocupação israelita e alcançar a independência da sua pátria e a emancipação do seu povo.

«Os EUA não vão deixar<br>a Ucrânia tão cedo»

Em conversa durante a Festa do Avante!, o editor-chefe do jornal do Partido Comunista da Ucrânia – ilegalizado pelas autoridades ucranianas –, Anatolii Kryvolapov, relatou ao Avante! a situação que se vive no país após o golpe de Estado de Fevereiro de 2014 e na sequência da instalação de uma junta governativa de cariz fascista no país.

Mais rendimentos

Numa altura em que a direita continua a desenvolver uma forte campanha contra a política de recuperação dos rendimentos procurando, por um lado, desvalorizá-la perante a opinião pública (a austeridade continua, diz ela) e, por outro lado, apresentá-la como geradora de crise e de incumprimento do défice, o que não deixa de ser contraditório, interessa fazer um balanço objetivo e quantificado do que isso representou para os trabalhadores portugueses. E isto até porque entre os defensores da atual solução governativa, por vezes, uns tendem a sobrevalorizar os seus efeitos e outros a esquecer e desvalorizá-los.