Milhares de reformados participaram em acções de protesto em toda a França, exigindo o aumento das pensões.

A jornada foi convocada por várias organizações sindicais (CGT, FO, CFTC, CFE-CGC, FSU e Solidaires), em resposta à decisão do governo de não actualizar as prestações, com o argumento de que a inflação é nula (índice ao qual as pensões estão indexadas).

Os sindicatos lembram que as pensões recuaram em relação aos salários por efeito de sucessivas alterações ao sistema, em particular as ocorridas em 1993 e 2003, e reclamam a reposição da indexação ao salário médio e a garantia de um valor equivalente ao salário mínimo nacional para as reformas completas.

A França tem cerca de 16 milhões de reformados, dos quais mais de um milhão vive abaixo do limiar da pobreza.