ESPINHO

Valorizar o trabalho

O desemprego atingia em Agosto no concelho de Espinho, segundo dados oficiais, 2568 trabalhadores, dos quais 1375 eram mulheres e 1193 homens. Fora da contabilidade estão 239 «desempregados ocupados». Num comunicado recente da Comissão Concelhia de Espinho, o PCP realça que os desempregados registados – e só estes – representam 17,6 por cento da população activa do concelho, contra 8,43 por cento no distrito. Espinho continua, assim, a ser o quarto concelho, entre os 19 do distrito de Aveiro, com maior expressão do desemprego, só atrás da Feira, de Aveiro e de Ovar. As mulheres representam 53 por cento dos desempregados registados e há 59,2 por cento de desempregados de longa duração, esclarece ainda o PCP. Em termos etários, prossegue a Comissão Concelhia, os grupos mais afectados são os do escalão entre os 35 e os 54 anos e com 55 ou mais anos. Ao contrário do que é habitual, o número de desempregados cresceu nos meses de Verão. Para o PCP, «só uma política orientada para a valorização do trabalho e dos trabalhadores» poderá dar uma «resposta séria» ao problema do desemprego.



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