A precariedade e a degradação das condições de trabalho não servem os professores, nem a universidade nem o País, afirma um grupo de 44 docentes do Ensino Superior Público num manifesto que continua aberto à subscrição. No documento, lançado em Junho, os professores exigem que a trabalho igual correspondam remunerações e condições iguais e reivindicam do Governo «a abertura de concursos públicos que possibilitem uma carreira docente universitária compatível com as reais necessidades dos estabelecimentos de ensino».
O manifesto surgiu depois de os docentes terem sido confrontados com despachos das instituições que «alteram o regime de horas semanais dos professores convidados a tempo parcial» que traduzem «medidas discriminatórias relativamente aos restantes professores», a diminuição «do valor da remuneração/hora», a degradação das «condições de trabalho destes professores» e o agravamento das «condições de precariedade, exploração e subalternização impostas pelo seu vínculo laboral», afirma-se ainda no texto.