Aumento do SMN

PCP insiste nos 600 euros

O PCP de­fende um au­mento ex­tra­or­di­nário para 600 euros do sa­lário mí­nimo na­ci­onal (SMN), em Ja­neiro de 2017, valor a partir do qual se farão os au­mentos anuais re­gu­lares.

A re­co­men­dação ao Go­verno nesse sen­tido consta de um pro­jecto de re­so­lução en­tregue ontem pelo Grupo Par­la­mentar do PCP na As­sem­bleia da Re­pú­blica.

Sub­ja­cente à pro­posta, que o PCP quer ver agen­dada a muito curto prazo, estão «ra­zões de jus­tiça so­cial e de uma mais justa dis­tri­buição da ri­queza», mas também ra­zões de na­tu­reza eco­nó­mica, dada a re­le­vância que o au­mento do sa­lário mí­nimo as­sume no au­mento do poder de compra, e con­se­quen­te­mente, na di­na­mi­zação da eco­nomia e do mer­cado in­terno.

Trata-se, ainda, de repor o poder de compra per­dido ao longo dos anos pelos tra­ba­lha­dores que au­ferem este nível sa­la­rial, por res­pon­sa­bi­li­dade de su­ces­sivos go­vernos, re­po­sição essa que os ac­tuais 530 euros e os 557 euros pre­vistos no pro­grama do Exe­cu­tivo PS para Ja­neiro pró­ximo está longe de ga­rantir.

A va­lo­ri­zação dos sa­lá­rios, de­sig­na­da­mente através do au­mento do sa­lário mí­nimo na­ci­onal, cons­titui assim para o PCP, uma me­dida de ele­mentar jus­tiça, im­pres­cin­dível para com­bater a po­breza, re­duzir as in­jus­tiças na dis­tri­buição da ri­queza, me­lhorar as con­di­ções de vida dos tra­ba­lha­dores e do povo.




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