No dia 19, sábado, os trabalhadores do Casino de Lisboa realizaram um plenário geral de trabalhadores que teve a maior participação de sempre, onde aprovaram uma proposta reivindicativa para 2017 e exigiram que o Acordo de Empresa seja aplicado na íntegra, informou o Sindicato da Hotelaria e Similares do Sul.
Numa nota à comunicação social, o sindicato da Fesaht/CGTP-IN explicou que o Casino de Lisboa «é uma extensão física do Casino Estoril» e «vende actualmente mais jogo» do que o estabelecimento mais antigo: de Janeiro a Junho, Lisboa facturou 38 milhões de euros, enquanto o Estoril facturou 30 milhões.
O sindicato recorda que desde sempre defendeu que o AE, celebrado antes da abertura da «extensão» em Lisboa, deveria ser aplicado nos dois casinos da Sociedade Estoril Sol. Na nota de dia 20, refere-se que a empresa «aplica algumas cláusulas do AE» e «os trabalhadores entendem que não há nenhuma razão para a empresa não aplicar o AE a todos». O sindicato afirma que «estão em causa direitos importantes», com implicações no pagamento das diuturnidades, do trabalho suplementar e do trabalho em dias feriados, a alimentação em espécie, os prémios.
Na proposta reivindicativa aprovada reclama-se uma actualização salarial de cinco por cento, garantindo no mínimo 50 euros para cada trabalhador.