Câmara Municipal investe na criação de emprego

Barrancos consolida desenvolvimento

Com um or­ça­mento de cerca de 5,5 mi­lhões de euros, a Câ­mara de Bar­rancos vai apostar, no pró­ximo ano, na acção so­cial e em obras ne­ces­sá­rias para o con­celho.

O or­ça­mento para 2017 é de 5,5 mi­lhões de euros

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O or­ça­mento para 2017, de 5 586 432 euros, menos 115 228 euros do que o deste ano, já foi apro­vado pela Câ­mara e pela As­sem­bleia Mu­ni­cipal de Bar­rancos, dis­trito de Beja, com os votos a favor da mai­oria CDU e contra dos eleitos do PS.

Se­gundo o mu­ni­cípio, o do­cu­mento, ela­bo­rado «ainda num ciclo de con­tenção por força da crise fi­nan­ceira», con­templa pro­postas «ainda não re­a­li­zadas» e su­fra­gadas pela po­pu­lação nas elei­ções au­tár­quicas de 2013, quando foi eleito o ac­tual exe­cu­tivo, e pro­jectos as­su­midos em anos an­te­ri­ores e novos.

O or­ça­mento, que «con­so­lida» a es­tra­tégia de de­sen­vol­vi­mento do exe­cu­tivo da CDU da Câ­mara de Bar­rancos, as­senta num con­junto de pro­jectos e obras em curso ou a lançar no pró­ximo ano. A au­tar­quia vai con­ti­nuar «a apostar em duas li­nhas de­ter­mi­nantes para o mu­ni­cípio: o apoio cons­tante aos mais ca­ren­ci­ados e o de­sen­vol­vi­mento eco­nó­mico, vi­sando a cri­ação de em­prego».

Estão ainda pre­vistos vá­rios pro­gramas, pro­jectos, me­didas e apoios nas áreas de edu­cação, saúde, pro­tecção civil e pa­tri­mónio cul­tural, tu­rismo, des­porto, re­creio e lazer.

Re­ge­ne­ração ur­bana

Das obras in­cluídas no or­ça­mento, o mu­ni­cípio des­taca as do Plano In­te­grado de Re­ge­ne­ração Ur­bana da Vila de Bar­rancos, num in­ves­ti­mento de 500 mil euros, já apro­vado para ser co­fi­nan­ciado pelo pro­grama de fundos co­mu­ni­tá­rios Alen­tejo 2020. Este plano prevê a re­qua­li­fi­cação de ar­té­rias e es­paços pú­blicos na vila.

O or­ça­mento con­templa também o pro­jecto de va­lo­ri­zação tu­rís­tica da vila me­di­eval de Noudar, num in­ves­ti­mento de 600 mil euros, que está «pen­dente» de apro­vação para co­fi­nan­ci­a­mento por fundos co­mu­ni­tá­rios. Prevê-se, assim, re­qua­li­ficar o cas­telo de Noudar, mo­nu­mento na­ci­onal que está de­gra­dado, através da re­pa­ração da en­trada prin­cipal e da torre da mu­ralha que ruiu em 2011.

Se­gundo a au­tar­quia, o pro­jecto in­clui também a va­lo­ri­zação tu­rís­tica do mo­nu­mento, através da cri­ação de um centro de in­ter­pre­tação e de per­cursos te­má­ticos sobre a his­tória do cas­telo e da vila me­di­eval de Noudar.

A cons­trução de uma nova casa mor­tuária, cujas obras de­verão ar­rancar «du­rante o pri­meiro tri­mestre de 2017», e a re­qua­li­fi­cação do edi­fício do ac­tual posto da GNR são ou­tros dos pro­jectos pre­vistos.




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