Utentes e organizações representativas de trabalhadores estiveram concentrados, dia 4, no Cais do Sodré, em Lisboa, em defesa do serviço público fluvial de transportes.

Numa tribuna pública bastante participada, afirmou-se a necessidade de travar a degradação das ligações fluviais entre as margens do Tejo e exigiu-se o cumprimento das carreiras estabelecidas. Nela intervieram Nuno Catarino, da Comissão de Utentes do Cais do Seixalinho (CUCS), Ana Mesquita, deputada do PCP na Assembleia da República (AR), José Manuel, coordenador da Fectrans, Joaquim Correia, deputado do PEV na AR, Jorge Gonçalves, vice-presidente da Câmara do Seixal, e Luís Leitão, coordenador da União de Sindicatos de Setúbal.

No local, Nuno Catarino deu a conhecer que as empresas Transtejo e Soflusa dispõe de 22 embarcações, porém, destas, «apenas seis, neste momento, estão em condições de operar», devido à falta de manutenção dos navios e à falta de obtenção de certificados de navegabilidade.