Suspender os contratos de trabalho e exigir uma auditoria à gestão do grupo têxtil de Fafe, proprietário da marca Girandola (roupa de criança), foi a decisão tomada pelos trabalhadores, no dia 17 de Janeiro, em plenário, o que representa «a melhor solução, numa perspectiva de continuidade da ligação à empresa», como referiu um dirigente do Sindicato Têxtil do Minho e Trás-os-Montes ao Jornal de Notícias, dia 18. Francisco Vieira reafirmou que os trabalhadores «vão resistir», continuando a luta pelo pagamento do subsídio de Natal e do salário de Dezembro e para continuarem a laborar. Reunidos no dia 26, à porta da fábrica, os trabalhadores voltaram a garantir que não vão desistir de lutar para ser encontrada uma solução que garanta o futuro daquela importante unidade industrial e dos postos de trabalho, informou a CGTP-IN no dia 27, citando o seu sindicato.