Mais de 1,7 mi­lhões de cri­anças com menos de cinco anos morrem, por ano, de­vido a do­enças re­la­ci­o­nadas com pro­blemas am­bi­en­tais, de­nun­ciou no início da se­mana a Or­ga­ni­zação Mun­dial de Saúde (OMS). Aquele nú­mero re­pre­senta cerca de um quarto do total de mortes de cri­anças até aos cinco anos em todo o mundo. Entre os riscos am­bi­en­tais lis­tados está a po­luição do ar, ex­po­sição a fumo de ta­baco, in­sa­lu­bri­dade da água ou a falta de sa­ne­a­mento e de hi­giene. Se­gundo a OMS, 44 por cento dos casos de asma entre cri­anças com mais de cinco anos é uma con­sequência di­recta da po­luição at­mos­fé­rica. A or­ga­ni­zação alerta ainda para novos pe­rigos am­bi­en­tais que ame­açam a saúde das cri­anças, como os re­sí­duos eléc­tricos e elec­tró­nicos, como os te­le­mó­veis em final de vida, que não são cor­rec­ta­mente re­ci­clados, ex­pondo os mais novos a to­xinas que podem levar à re­dução das ap­ti­dões cog­ni­tivas, dé­fice de atenção, le­sões pul­mo­nares ou mesmo cancro.