Por mais e melhor Saúde

Mi­lhar e meio de pes­soas utentes, mem­bros das au­tar­quias lo­cais e de­pu­tados à As­sem­bleia da Re­pú­blica, entre os quais Paula Santos, do PCP, exi­giram na manhã de sá­bado, 4, a con­tra­tação dos mé­dicos, en­fer­meiros e ou­tros pro­fis­si­o­nais que faltam nas uni­dades afectas ao Centro Hos­pi­talar Bar­reiro-Mon­tijo. Na marcha re­a­li­zada entre o Centro de Saúde da Baixa da Ba­nheira e o Hos­pital do Bar­reiro, os par­ti­ci­pantes deram voz à de­nuncia da co­missão pro­mo­tora da ini­ci­a­tiva , se­gundo a qual «com este Go­verno pen­sámos que po­de­riam estar cri­adas me­lhores con­di­ções para de­fender o acesso aos cui­dados de saúde das po­pu­la­ções, mas a si­tu­ação con­tinua de­veras pre­o­cu­pante», lê-se nos do­cu­mentos de anúncio da ma­ni­fes­tação.

Em con­fe­rência de im­prensa de apre­sen­tação da marcha, o porta-voz da Co­missão de Utentes da Baixa da Ba­nheira e da es­tru­tura que pro­moveu o des­file, José Fer­nandes, falou em «mortes pre­ma­turas [de­vido à falta ou à de­fi­ci­ente as­sis­tência], de­fendeu ser pre­ciso «ra­di­ca­lizar a nossa luta», e de­ta­lhou que nos dois hos­pi­tais que servem os con­ce­lhos do Bar­reiro, Moita, Mon­tijo e Al­co­chete faltam 55 mé­dicos, 65 en­fer­meiros, 40 as­sis­tentes ope­ra­ci­o­nais e 11 téc­nicos de di­ag­nós­tico. O nú­mero de utentes que não têm mé­dico de fa­mília su­pera os 75 mil.

 



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