Greve em defesa dos horários

Os tra­ba­lha­dores da fá­brica da Ma­tu­tano (Grupo Pep­sico) na Quinta dos Có­negos, con­celho do Car­re­gado, fi­zeram greve no dia 6, im­pe­dindo o início dos turnos da manhã, e muitos per­ma­ne­ceram con­cen­trados junto à en­trada das ins­ta­la­ções até à hora de al­moço.
A luta, or­ga­ni­zada pelo Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores das In­dús­trias de Ali­men­tação e Be­bidas, teve por mo­tivo a de­cisão da ad­mi­nis­tração de impor o fun­ci­o­na­mento em la­bo­ração con­tínua, num re­gime de quatro turnos, em al­gumas li­nhas de pro­dução. A al­te­ração não foi ne­go­ciada nem im­plicou qual­quer acrés­cimo sa­la­rial, que com­pen­sasse as acres­cidas di­fi­cul­dades de con­ci­li­ação da ac­ti­vi­dade pro­fis­si­onal com a vida fa­mi­liar, como ex­plicou o Sintab, da Fe­saht/​CGTP-IN.

 

Con­ti­nente 

Frente à loja Con­ti­nente Bom Dia (Grupo Sonae) da Pre­lada, no Porto, o CESP/​CGTP-IN re­a­lizou an­te­ontem, dia 7, uma acção de pro­testo contra a obs­trução ao exer­cício do di­reito a ho­rário fle­xível, ao abrigo da lei da pa­ren­ta­li­dade. Mesmo de­pois de a CITE emitir pa­recer fa­vo­rável, a em­presa pre­fere ir para tri­bunal, em vez de cum­prir, re­feriu uma di­ri­gente do sin­di­cato. À agência Lusa, Ma­risa Ri­beiro apontou o exemplo su­ce­dido com uma tra­ba­lha­dora e de­le­gada sin­dical, mãe de dois fi­lhos.
O sin­di­cato re­clama a afi­xação de ho­rá­rios com 30 dias de an­te­ce­dência, como es­ti­pula o con­trato co­lec­tivo, e re­cusa a prá­tica cor­rente de de­finir ho­rá­rios poucos dias antes de exigir que os tra­ba­lha­dores os cum­pram.
Foi igual­mente rei­vin­di­cado au­mento sa­la­rial, já que o valor do sa­lário mí­nimo vi­gora du­rante nove anos, não ha­vendo va­lo­ri­zação dos tra­ba­lha­dores com mais anos face aos que en­tram mais re­cen­te­mente.

 



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