Negociações arrastam-se na Irlanda do Norte

O Par­tido Uni­o­nista De­mo­crá­tico (DUP) e o re­pu­bli­cano Sinn Fein es­go­taram o prazo de três se­manas sem chegar a acordo para a for­mação de um novo go­verno na­quela re­gião semi-au­tó­noma do Reino Unido.

Ambos os par­tidos anun­ci­aram, dia 27, o fra­casso das ne­go­ci­a­ções. «As con­ver­sa­ções fra­cas­saram», de­clarou a líder do DUP e pri­meira-mi­nistra ces­sante, Ar­lene Foster.

Mi­chelle O’­Neill, líder do Sinn Fein, disse por seu lado que as con­ver­sa­ções «che­garam ao fim» e que o par­tido não faria uma pro­posta para a de­sig­nação do pri­meiro-mi­nistro ou da equipa go­ver­na­mental.

Face ao im­passe, o mi­nistro bri­tâ­nico para a Ir­landa do Norte, James Bro­kenshire de­cidiu pro­longar prazo para a for­mação de um go­verno de co­li­gação entre os dois par­tidos mais vo­tados, evi­tando assim con­vocar novas elei­ções ou rein­tro­duzir a ad­mi­nis­tração di­recta de Lon­dres no ter­ri­tório.

A Ir­landa do Norte vive uma crise po­lí­tica desde a de­missão, em Ja­neiro, de Martin Mc­Guin­ness (ex-líder do Sinn Fein, fa­le­cido a 21 de Março, aos 66 anos), do cargo de vice-pri­meiro-mi­nistro, por di­ver­gên­cias com a go­ver­nação do DUP.

Nas elei­ções an­te­ci­padas de 2 de Março, o DUP elegeu 28 contra 27 do Sinn Fein, numa as­sem­bleia re­gi­onal com 90 de­pu­tados.



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