Coação e assédio na Marinhave
Os trabalhadores da empresa Marinhave estão a ser chamados individualmente e fechados numa sala onde os patrões os ameaçam com despedimento ou o não pagamento do salário caso recusem assinar um aditamento aos respectivos contratos que os obriga a aceitar trabalho suplementar sem qualquer retribuição adicional. São ainda coagidos a subscrever uma ficha de inscrição no sindicato da UGT, cujo acordo com o patronato permite o banco de horas e a adaptabilidade, denunciou o Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal, para quem a administração da Marinhave abusa da fragilidade dos trabalhadores, muitos dos quais migrantes, e pretende impor práticas típicas da ditadura fascista.