O aumento significativo das imparidades (perdas potenciais) e os menores resultados das operações financeiras foram os dois motivos que levaram o sistema bancário português a apresentar rentabilidade negativa em 2016.
Segundo a análise do Banco de Portugal divulgada dia 5, no último trimestre do ano passado (entre Outubro e Dezembro) verificou-se um «reforço significativo das imparidades para crédito» – ou seja, da constituição de provisões para fazer face a perdas potenciais – o que determinou que «a rendibilidade, positiva até ao final do terceiro trimestre, atingisse valores negativos no conjunto do ano».