Garantir Novo Banco e CGD

O Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Financeira defende que o Novo Banco (NB) deve continuar na esfera pública. Em declarações à Lusa dias antes de o Governo do PS ter confirmado a venda de 75 por cento do capital social do NB ao fundo norte-americano Lone Star e a manutenção dos restantes 25 por cento na posse do Fundo de Resolução Bancária, Rute Pires, da direcção do SINTAF, repudiou o figurino de negócio que viria posteriormente a confirmar-se.

A dirigente sindical condenou igualmente a possibilidade de os novos proprietários (cuja agenda de injecção de capital é somente até 2020, ficou a saber-se entretanto) poderem vir a intensificar o despedimento de trabalhadores e o encerramento de balcões, processo que durante o ano de 2016 e o primeiro trimestre de 2017 abrangeu cerca de 1500 bancários e uma centena de agências, calcula, por seu lado, a Comissão de Trabalhadores do ex-Banco Espírito Santo.

Rute Pires estendeu idênticas preocupações relativamente ao fecho de delegações e despedimento de pessoal no Montepio e Caixa Geral de Depósitos. Neste último caso, a apreensão é partilhada com a Comissão de Trabalhadores, cujo coordenador, Jorge Canadelo, após uma reunião com o grupo parlamentar do PCP havida no final de Março, lembrou que «uma casa não pode ser começada pelo telhado» para sustentar que, sem uma avaliação concreta das necessidades locais, é desprovida de sentido a vaga de encerramentos e despedimentos projectada no quadro do plano acordado com a Comissão Europeia, que impôs a «reestruturação» como contrapartida para não contabilizar a recapitalização do banco público como ajuda do Estado.



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