Criar emprego para fixar jovens em Cuba

Se­gundo a Câ­mara de Cuba, dis­trito de Beja, duas em­presas já se ins­ta­laram no Parque Em­pre­sa­rial do con­celho, onde in­ves­tiram 2,5 mi­lhões de euros e pre­vêem criar cerca de 20 postos de tra­balho. Desta forma ar­rancou a ac­ti­vi­dade co­mer­cial na infra-es­tru­tura, criada em 2012 num in­ves­ti­mento da au­tar­quia, de mai­oria CDU, de 1,9 mi­lhões de euros.

«É um im­por­tante “pon­tapé de saída” para a ac­ti­vi­dade co­mer­cial e a ins­ta­lação de em­presas no parque e um con­tri­buto para a cri­ação de em­prego no con­celho», adi­antou, à Lusa, o pre­si­dente da Câ­mara de Cuba, João Por­tu­guês.

De acordo com o mu­ni­cípio, a pri­meira em­presa que se ins­talou no parque de­dica-se à pro­dução e ao co­mércio de ra­ções para ani­mais e im­plicou um in­ves­ti­mento de 500 mil euros. A em­presa já está a fun­ci­onar e tem ca­pa­ci­dade para pro­duzir mais de 10 mil to­ne­ladas de ra­ções por ano, o que po­derá cor­res­ponder a um vo­lume de ne­gó­cios anual su­pe­rior a 2,3 mi­lhões de euros.

A se­gunda em­presa ins­ta­lada no parque é uma quei­jaria que actua há mais de 80 anos e produz queijos de ovelha, no­me­a­da­mente Queijo Serpa, de De­no­mi­nação de Origem Pro­te­gida (DOP).

A quei­jaria, que vende a mai­oria dos pro­dutos para grandes su­per­fí­cies co­mer­ciais, des­lo­ca­lizou a sua sede para o Parque Em­pre­sa­rial de Cuba, o que im­plicou um in­ves­ti­mento de dois mi­lhões de euros, disse o eleito do PCP.

Im­por­tantes pro­jectos

De acordo com João Por­tu­guês, 24 dos 26 lotes do parque dis­po­ní­veis para ins­ta­lação de pro­jectos em­pre­sa­riais já foram ali­e­nados a 15 em­presas, com os quais o mu­ni­cípio já as­sinou con­trato de­fi­ni­tivo ou con­trato pro­messa de compra e venda.

O au­tarca contou que vá­rios pro­jectos de em­presas in­te­res­sadas em ins­talar-se no parque ainda não avan­çaram no ter­reno de­vido ao atraso nos apoios fi­nan­ceiros do novo quadro de fundos co­mu­ni­tá­rios.

«Se não fosse esse atraso, ac­tu­al­mente mais em­presas es­ta­riam ins­ta­ladas no parque», disse, re­fe­rindo que os pro­jectos em­pre­sa­riais que pre­vêem ins­talar-se na infra-es­tru­tura po­derão criar um total de cerca de 200 postos de tra­balho caso se con­cre­tizem.

Se­gundo o au­tarca, «a pers­pec­tiva é de que nos pró­ximos anos se ins­talem mais em­presas e o parque fique lo­tado e venha a ter um papel pre­pon­de­rante para o de­sen­vol­vi­mento da eco­nomia, a cri­ação de em­prego e a fi­xação de jo­vens» no con­celho.

O Parque Em­pre­sa­rial de Cuba, que ocupa oito hec­tares e está si­tuado na Quinta da Gra­ciosa, na saída da vila em di­recção a Fer­reira do Alen­tejo, é com­posto por 29 lotes, mas só 26, com áreas entre 400 e 1600 me­tros qua­drados, fi­caram dis­po­ní­veis para ins­ta­lação de em­presas.

A cri­ação do parque foi co­fi­nan­ciada em 85 por cento por fundos co­mu­ni­tá­rios e em 15 por cento por verbas da Câ­mara de Cuba.




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