«Em 2018, o Dia In­ter­na­ci­onal da Mu­lher será ce­le­brado uma vez mais em luta, com a re­a­li­zação de uma nova ma­ni­fes­tação na­ci­onal em de­fesa dos di­reitos das mu­lheres, que terá lugar no dia 10 de Março» – anun­ciou o Mo­vi­mento De­mo­crá­tico de Mu­lheres.

Na sua sau­dação às mu­lheres por­tu­guesas por oca­sião dos 43 anos do 25 de Abril, o MDM deu conta de que o seu Con­selho Na­ci­onal «ava­liou a di­mensão das co­me­mo­ra­ções do 8 de Março de 2017, pro­mo­vidas pelos di­versos nú­cleos deste mo­vi­mento, e o aco­lhi­mento e a grande e sig­ni­fi­ca­tiva adesão à grande ma­ni­fes­tação na­ci­onal de mu­lheres», no dia 11 de Março, em Lisboa. Esta ini­ci­a­tiva, con­si­dera o mo­vi­mento, «ul­tra­passou todas as ex­pec­ta­tivas» e «cons­ti­tuiu um sinal muito claro da jus­teza do clamor contra a per­sis­tência das de­si­gual­dades e muitas dis­cri­mi­na­ções das mu­lheres no tra­balho e na vida; da de­gra­dação, sob muitas formas, das con­di­ções de tra­balho e de vida e do me­nos­prezo e adul­te­ração do di­reito à au­to­nomia e à dig­ni­dade das mu­lheres».

O MDM re­corda que a ma­ni­fes­tação «contou com a par­ti­ci­pação de mais de 20 mil pes­soas, na sua es­ma­ga­dora mai­oria mu­lheres». Numa carta-aberta que di­vulgou nas vés­peras do 25 de Abril, o mo­vi­mento des­taca que a ma­ni­fes­tação «cum­priu o muito im­por­tante ob­jec­tivo de pôr os pro­blemas das mu­lheres na ordem do dia» e «con­tri­buiu para o re­forço da luta» das mu­lheres.

A luta das mu­lheres e a acção do MDM vão con­ti­nuar, «trans­for­mando o ano de 2017 num mais forte pulsar da par­ti­ci­pação das mu­lheres, pela re­so­lução dos seus pro­blemas mais ur­gentes, mas igual­mente por avanços im­pres­cin­dí­veis na con­cre­ti­zação da igual­dade, no cum­pri­mento dos di­reitos, pelo de­sen­vol­vi­mento e pela paz», as­se­gura o mo­vi­mento.