Numa acção promovida pelo Sector Intelectual da Organização Regional de Lisboa, o PCP distribuiu um comunicado aos trabalhadores da comunicação social no qual denuncia a exploração existente nas empresas do sector. Os comunistas rejeitam particularmente os despedimentos anunciados na Cofina e na Impresa, que deverão abranger perto de uma centena de trabalhadores, que têm como pretexto a diminuição dos lucros dos respectivos grupos, muito embora eles continuem a atingir vários milhões de euros. Os comunistas denunciam ainda que jornalistas e outros trabalhadores do sector são «considerados descartáveis pelas empresas, que os substituem por estagiários ditos curriculares, sem pagamento, por trabalhadores com vínculos precários ou sobrecarregando os que ficam com o trabalho dos que saem», ao mesmo tempo que são pressionados e mesmo ameaçados para se submeterem às chamadas «rescisões por mútuo acordo», que mais não são do que despedimentos encapotados.