Polónia restringe acesso à pílula contraceptiva

O par­la­mento po­laco aprovou, dia 24, uma lei que proíbe a venda sem re­ceita mé­dica da cha­mada pí­lula do dia se­guinte, com 242 votos a favor, 188 contra e nove abs­ten­ções.

O di­ploma, apre­sen­tado pelo go­verno da pri­meira-mi­nistra Beata Szydlo, de­verá ter luz verde do Se­nado, órgão também do­mi­nado pelos con­ser­va­dores do par­tido Di­reito e Jus­tiça.

Até agora, em con­for­mi­dade com uma norma eu­ro­peia, qual­quer pessoa maior de 15 anos podia ad­quirir o fár­maco li­vre­mente.

Or­ga­ni­za­ções de de­fesa dos di­reitos das mu­lheres, ci­tadas pela AFP, con­si­deram que se trata de uma me­dida que visa li­mitar o uso do con­tra­cep­tivo, cuja efi­cácia de­pende exac­ta­mente da ra­pidez com que é to­mado.

No poder desde há um ano, os con­ser­va­dores cor­taram o fi­nan­ci­a­mento pú­blico da fe­cun­dação in vitro e, no Ou­tono do ano pas­sado, ten­taram proibir to­tal­mente a in­ter­rupção vo­lun­tária da gra­videz, ob­jec­tivo go­rado face a uma greve his­tó­rica das mu­lheres po­lacas com ma­ni­fes­ta­ções em todo o país.



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