Transferências podem ser passo para mais despedimentos da Altice

A Por­tugal Te­lecom pre­tende trans­ferir cerca de 118 tra­ba­lha­dores dos seus qua­dros para sub­si­diá­rias da Al­tice (mul­ti­na­ci­onal que detém o grupo PT) e da Vi­sa­beira. A mai­oria destes en­con­tram-se afectos a uni­dades de tra­çado de redes. Cerca de uma vin­tena tra­balha na área da cer­ti­fi­cação, em Torres Novas.

Este tipo de pro­cesso na PT não é novo, de­sig­na­da­mente desde a venda da em­presa de te­le­co­mu­ni­ca­ções por­tu­guesa à con­gé­nere fran­cesa. No mês pas­sado, a Al­tice trans­feriu para a Win­provit 37 tra­ba­lha­dores afectos à Di­recção de Tec­no­lo­gias de In­for­mação da MEO. Esta ini­ci­a­tiva e aquela que a PT agora pre­tende con­cre­tizar, em­bora te­nham co­ber­tura ge­né­rica no Có­digo do Tra­balho, são de sus­ten­tação muito du­vi­dosa.

Mais grave, alertam em co­mu­ni­cados o Sin­di­cato Na­ci­onal dos Tra­ba­lha­dores dos Cor­reios e Te­le­co­mu­ni­ca­ções e a Co­missão Con­ce­lhia de Viseu do PCP, os tra­ba­lha­dores trans­fe­ridos apenas mantêm os mesmos pres­su­postos con­tra­tuais nos 12 pri­meiros meses, e passam a estar vin­cu­lados a em­presas de fu­turo in­certo. Factos que fazem temer que as trans­fe­rên­cias sejam apenas um passo para a Al­tice en­ca­potar (mais) um des­pe­di­mento co­lec­tivo.



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