Estivadores contra práticas anti-sindicais

A paralisação parcial cumprida entre segunda e terça-feira, 10 e 11, afectou fortemente as operações nos portos abrangidos, informou António Mariano, do Sindicato dos Estivadores. Os trabalhadores contestam práticas anti-sindicais que incluem ameaças, perseguições, discriminações, tentativa de impedimento de participação em plenários, agravadas em alguns portos à medida que o nível de sindicalização nestes foi aumentando.

A Fectrans e a CGTP-IN solidarizaram-se com a luta e atribuem a situação ao facto de «os governos não fazerem funcionar os mecanismos de fiscalização e, por outro lado, manterem leis que desprotegem quem trabalha», caso daquela que desregulamenta o sector permitindo uma maior exploração.



Mais artigos de: Trabalhadores

Velha exploração na NOWO

Familiares e amigos de trabalhadores da NOWO (ex-Cabovisão) exigiram, na manhã de anteontem, 12, junto da sede da empresa de telecomunicações, em Lisboa, o pagamento do salário de Janeiro e metade de Fevereiro. «Pode a NOWO argumentar que não deve nada a estes...

Hotelaria e turismo pela contratação colectiva

Dezenas de trabalhadores, dirigentes e activistas de sindicatos da Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT) protestaram, dia 6, em Lisboa, contra a inacção do Governo na defesa da...

A luta a dar resultado

Mais de uma dezena de trabalhadores do distrito de Setúbal garantiram, nos primeiros seis meses deste ano, os respectivos postos de trabalho após terem sido ilegalmente despedidos por caducidade dos contratos precários que mantinham, informa a União dos Sindicatos de Setúbal, que...

Despedimentos destapam EMEF

Uma delegação do Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário (SNTSF/Fectrans) acompanhou, anteontem, 11, trabalhadores despedidos da EMEF que se deslocaram ao Ministério do Planeamento e das Infra-estruturas. O Secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, esteve...