Terminou formalmente a 15 de Agosto o desarmamento das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo (FARC – EP), no âmbito do processo de paz firmado com o presidente colombiano Juan Manoel Santos em Junho de 2016, em Havana.

Os últimos camiões com armas foram entregues à ONU, a quem cabe a sua destruição. Prevê-se que os antigos guerrilheiros, cerca de sete mil, continuem a viver nas 26 zonas onde estão concentrados desde o início do ano e onde ocorreu o desarmamento, agora designados «espaços territoriais de capacitação e reincorporação».

«A nossa aposta é que a imensa maioria (de ex-combatentes) permaneça nessas zonas, desde que consigamos gerar projectos colectivos económicos, e que as suas famílias venham viver para ali», disse à AFP Carlos Antonio Lozada, até agora líder das FARC.

A partir de 1 de Setembro as FARC passam a partido político, dia em que darão a conhecer o nome com que vão concorrer às eleições de 2018. O acordo de paz garante-lhes pelo menos 10 lugares no Congresso bicameral de 268 legisladores por oito anos.