MAIS CDU, NOVOS AVANÇOS

«Festa do Avante!, festa da ju­ven­tude e do fu­turo, gran­diosa re­a­li­zação do PCP e de mi­lhares de de­mo­cratas e pa­tri­otas»

A Festa do Avante!, acon­te­ci­mento maior da vida po­lí­tica na­ci­onal, cons­ti­tuiu um grande êxito po­lí­tico e voltou a con­firma-se como no­tável re­a­li­zação po­lí­tico-cul­tural. Foi uma grande Festa não só no nú­mero de vi­si­tantes e quan­ti­dade, di­ver­si­dade e su­pe­rior qua­li­dade dos seus con­teúdos, mas também e, es­sen­ci­al­mente, no am­bi­ente sin­gular ali cons­truído e vi­vido pelos muitos mi­lhares de ho­mens, mu­lheres, jo­vens e cri­anças que du­rante três dias fi­zeram da­quele es­paço a mais bela ci­dade do País: uma ci­dade onde a ale­gria, a ca­ma­ra­dagem, a fra­ter­ni­dade, a so­li­da­ri­e­dade in­ter­na­ci­o­na­lista foram com­ple­men­tadas pelo en­tu­si­asmo, a con­fi­ança e se­rena tran­qui­li­dade, in­vulgar em fe­nó­menos desta di­mensão.

Mas foi ímpar também pelo es­pan­toso nú­mero de jo­vens que a vi­si­taram, muitos dos quais a aju­daram a cons­truir, o que faz dela jus­ta­mente a festa da ju­ven­tude e do fu­turo. Uma festa onde foi vi­sível igual­mente a pre­sença de mi­lhares de cri­anças e idosos.

Mo­mento mar­cante da Festa foi o im­pres­si­o­nante co­mício de do­mingo, cer­ta­mente o maior desta fase elei­toral, no qual pe­rante de­zenas de mi­lhares de vi­si­tantes o Se­cre­tário-geral do PCP pro­feriu im­por­tante in­ter­venção.

Pre­pa­rada no quadro de um tra­balho com grande exi­gência, a Festa do Avante! voltou a ser a mais ex­tra­or­di­nária re­a­li­zação po­lí­tico-cul­tural re­a­li­zada no nosso País. E se é ver­dade, como re­feriu o Se­cre­tário-geral do PCP, que «ne­nhum outro par­tido em Por­tugal seria capaz de cons­truir e re­a­lizar esta gran­diosa Festa e ao mesmo tempo travar tão im­por­tantes com­bates e re­a­lizar tão im­por­tantes ta­refas», não é menos ver­dade que a Festa do Avante! só foi este acon­te­ci­mento ini­gua­lável porque sendo ex­pressão dos va­lores de Abril e da in­ter­venção pelo ideal e pro­jecto co­mu­nistas, teve como seiva as lutas dos tra­ba­lha­dores e do povo por­tu­guês e a in­tensa in­ter­venção do PCP pela de­fesa, re­po­sição e con­quista de di­reitos e por um novo rumo po­lí­tico para o País.

 

O im­pacto da Festa vai agora pro­jectar-se na di­na­mi­zação da acção geral deste Par­tido nos vá­rios do­mí­nios em que se vai de­sen­volver a sua in­ter­venção, no­me­a­da­mente a ba­talha das elei­ções au­tár­quicas para afirmar e dar mais força à CDU, Co­li­gação De­mo­crá­tica Uni­tária, PCP-PEV, que re­pre­senta e po­tencia no plano local a re­so­lução dos pro­blemas e cri­ação de me­lhores con­di­ções de vida para as po­pu­la­ções e, ao mesmo tempo, para os novos avanços que é ne­ces­sário con­se­guir na res­posta aos pro­blemas dos tra­ba­lha­dores, do povo e do País.

É uma res­posta que será tanto mais con­se­guida e apro­fun­dada quanto maior for a ex­pressão elei­toral da CDU e maior o re­forço do PCP, Par­tido ne­ces­sário, in­dis­pen­sável e in­subs­ti­tuível na in­ter­venção por uma vida me­lhor e na luta por um novo rumo po­lí­tico para o País.


Mais força à CDU para avanços na res­posta a pro­blemas acu­mu­lados por anos de de­sas­trosa po­lí­tica de di­reita, de re­cu­pe­ração ca­pi­ta­lista e de res­tau­ração mo­no­po­lista de su­ces­sivos go­vernos do PS, PSD e CDS e em par­ti­cular nos anos de chumbo do go­verno PSD/​CDS ou em con­sequência de uma de­sas­trosa po­lí­tica de in­te­gração ca­pi­ta­lista na União Eu­ro­peia.

Como su­bli­nhou Je­ró­nimo de Sousa no co­mício de do­mingo na Festa, «tor­naram Por­tugal num País cres­cen­te­mente de­sin­dus­tri­a­li­zado, de­pen­dente, em­po­bre­cido e vul­ne­rável», a expor as suas vul­ne­ra­bi­li­dades e fra­gi­li­dades es­tru­tu­rais «que estão pre­sentes na re­a­li­dade por­tu­guesa e nela se ma­ni­festam de forma du­ra­doura» e de que são sin­to­má­ticas ma­ni­fes­ta­ções os nossos dé­fices pro­du­tivo, ali­mentar, ener­gé­tico, de­mo­grá­fico, de or­de­na­mento do ter­ri­tório, infra-es­tru­turas e ser­viços pú­blicos e que tornam Por­tugal uma nação ex­tra­or­di­na­ri­a­mente ex­posta a al­te­ra­ções ad­versas no plano in­ter­na­ci­onal sejam as taxas de juro, o preço do pe­tróleo ou a co­tação do euro. Vul­ne­ra­bi­li­dades pe­ri­gosas que fi­caram tra­gi­ca­mente ex­postas nos in­cên­dios que este Verão as­so­laram o País.

 

A Festa do Avante! é uma gran­diosa re­a­li­zação do PCP e dos mi­lhares de de­mo­cratas e pa­tri­otas amigos da Festa que a vi­sitam e ajudam a cons­truir. E uma vez mais foi a de­mons­tração de que pela luta or­ga­ni­zada, com de­ter­mi­nação e con­fi­ança, é pos­sível de­fender, repor e con­quistar di­reitos e são pos­sí­veis so­lu­ções para um Por­tugal com fu­turo.