A figura, o percurso e o exemplo de Bento Gonçalves – operário arsenalista e Secretário-geral do PCP, assassinado no Campo de Concentração do Tarrafal – foram evocados num debate no auditório, em que participaram José Capucho, do Secretariado, Manuela Bernardino, da Comissão Central de Controlo, e Domingos Abrantes, antigo dirigente do Partido. A infância em Trás-os-Montes, a vida na fábrica, a actividade sindical, a adesão ao Partido e a sua eleição para Secretário-geral, a visita à União Soviética e a participação no VII Congresso da Internacional Comunista foram aspectos sublinhados no debate, a par das brutais circunstâncias do seu assassinato, em Setembro de 1942, portanto há 75 anos.
Noutro ponto do Espaço Central, uma exposição lembrava a importância de Bento Gonçalves para a transformação do PCP num partido leninista, capaz nas duras condições impostas pela clandestinidade de crescer e se afirmar junto de amplas massas operárias, camponesas, intelectuais e juvenis.