MURPI candidato ao estatuto de parceiro social

VITÓRIA O MURPI vai candidatar-se ao Conselho Económico e Social, aproveitando a possibilidade aberta pela aprovação na Assembleia da República da lei que institui a recomposição daquele órgão consultivo.

É a luta de massas que efectivamente garante avanços

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Numa nota emitida no dia 12 pela sua direcção, a Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos/MURPI informa que apresentará a sua candidatura ao Conselho Económico e Social.

A estrutura dirigente do MURPI, saudando a aprovação da lei 81/2017, lembra a longa luta travada pelas comissões e associações de reformados, pensionistas e idosos junto do poder central reclamando precisamente a urgência de dar voz institucional a esta importante e significativa camada social. Desde 1991 que os reformados e pensionistas reivindicam o estatuto de Parceiro Social para a sua confederação, «através de numerosas manifestações públicas e outras formas de expressão», como abaixo-assinados, cartas reivindicativas e decisões assumidas em todos os congressos do MURPI realizados desde então, sublinha-se na nota.

Prestes a comemorar o seu 40.º aniversário, o MURPI congrega actualmente sete federações e 170 comissões e associações de Portugal continental e da Madeira, abrangendo mais de 100 mil associados. As comissões e associações nele reunidas «desenvolvem actividades que promovem a convivência cívica e democrática», fortalecendo a solidariedade intergeracional e a participação social, política, cultural, desportiva e de lazer dos seus associados, destaca a direcção.

Acção institucional
e luta reivindicativa

Com assento legal no Conselho Consultivo da Segurança Social, no Ministério de Solidariedade e Segurança Social e na Comissão de Políticas da Segurança Social do Conselho Nacional para as Políticas de Solidariedade, Voluntariado, Família, Reabilitação e Segurança Social, o MURPI tem igualmente um representante no Conselho Geral e de Supervisão da ADSE, IP. Ao longo dos anos tem também participado nas comissões da Assembleia da República.

A direcção do MURPI, muito embora considere a representação institucional uma «importante forma de intervir e influenciar as políticas públicas» realça que ela não é «solução para todos os problemas de desigualdade e das carências socioeconómicas» que afectam os reformados e pensionistas. Assim, conclui a nota, é necessário «dar continuidade à acção reivindicativa e de luta pela valorização real das pensões e reformas», pela defesa da autonomia, da dignidade e dos direitos desta camada social.

 



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