ENTRONCAMENTO

Fecho de oficina da EMEF é novo golpe no sector

No seguimento da preocupação manifestada pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário e pela Comissão de Trabalhadores da EMEF acerca do futuro da oficina dos vagões do Entroncamento, o grupo parlamentar do PCP, através dos deputados Bruno Dias e António Filipe, questionou o Ministério do Planeamento e das Infraestruturas acerca do futuro daquela unidade industrial, que actualmente emprega 80 trabalhadores. Ambas as organizações representativas dos trabalhadores foram informadas de que a unidade seria encerrada e a actividade passaria a ser assumida por privados, «muito provavelmente ligados a grupos económicos estrangeiros», lê-se no documento do PCP. A confirmar-se este encerramento, ele seguir-se-ia ao abandono do fabrico de vagões, consubstanciando a «destruição de mais uma valência estratégica e o prosseguir do caminho de pulverização e destruição do sector ferroviário nacional, bem como o agravar das dependências externas da nossa economia».

Os deputados comunistas integram este processo, iniciado pelo anterior governo e prosseguido pelo actual, na opção estratégica de entregar a CP Carga às multinacionais e de sufocar a EMEF, impedindo-a de contratar os efectivos de que necessita. «Nesta matéria, como em tantas outras, é preciso romper com os critérios impostos pela União Europeia», realçam Bruno Dias e António Filipe.

 



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