Defender o SNS valorizando os seus profissionais
«Não há Serviço Nacional de Saúde sem profissionais de saúde.» É desta forma que a Direcção da Organização Regional do Litoral Alentejano comenta as notícias vindas a público que dão conta do despedimento de vários profissionais de saúde com vínculos precários por parte do Hospital do Litoral Alentejano. Numa nota emitida na semana passada, o PCP acrescenta que tal decisão prejudica não apenas os trabalhadores em causa como todo o universo de profissionais e os próprios utentes do equipamento.
Alertando para o facto de os profissionais de saúde estarem, hoje, «desmotivados e exaustos», pois muitos deles, «após uma jornada de trabalho, ainda fazem mais um turno porque não foram rendidos», o PCP sublinha a necessidade de contratar os profissionais em falta no Serviço Nacional de Saúde: médicos, enfermeiros, técnicos superiores de saúde, técnicos de diagnóstico e terapêutica, assistentes administrativos e operacionais.
Para além disso, o Partido realça ainda a urgência de combater a precariedade, valorizar as carreiras, descongelar as progressões, aplicar as 35 horas de trabalho a todos os que desempenhem funções em serviços públicos, de pôr fim ao recurso a empresas de trabalho temporário e de assegurar o acesso à formação médica especializada a todos os jovens médicos. O PCP realça que a carência de meios humanos não se restringe ao hospital mas à Unidade local de Saúde, que envolve os equipamentos de toda a região.