Os tra­ba­lha­dores ao ser­viço das em­presas con­ces­si­o­ná­rias da re­colha de re­sí­duos ur­banos da ci­dade de Ma­drid al­can­çaram um acordo para o pró­ximo con­vénio co­lec­tivo, após terem con­vo­cado uma greve por tempo in­de­ter­mi­nado no início da se­mana pas­sada.

To­davia, logo no final da pri­meira jor­nada de pa­ra­li­sação, com adesão total, os re­pre­sen­tantes sin­di­cais da CCOO e UGT lo­graram obter do pa­tro­nato uma pro­posta de con­vénio que sa­tisfaz as prin­ci­pais rei­vin­di­ca­ções, pondo termo ao con­flito que teve a me­di­ação do mu­ni­cípio.

A pro­posta prevê um au­mento sa­la­rial de 2,6 por cento, que será de forma pro­gres­siva e be­ne­fi­ciará os es­ca­lões mais baixos, se­gundo anun­ci­aram as es­tru­turas sin­di­cais.

As em­presas com­pro­me­teram-se igual­mente a ad­mitir mais 80 tra­ba­lha­dores e in­te­grar nos qua­dros 69 tra­ba­lha­dores a prazo, bem como a re­a­lizar um vasto plano de pro­mo­ções pro­fis­si­o­nais entre os cerca de 1600 efec­tivos.

A re­colha de re­sí­duos de Ma­drid está re­par­tida por três con­sór­cios, em que se des­tacam grandes grupos de cons­trução civil e obras pú­blicas com o «Fo­mento de Cons­truc­ci­ones» ou o «Fer­ro­vial».