Entre os dias 10 e 16 de Novembro esteve patente na Marinha Grande a exposição «Mais Direitos, Mais Futuro – Não à Precariedade», promovida pelo PCP no âmbito da campanha nacional com o mesmo lema. Ao longo dessa semana, largas dezenas de pessoas visitaram a exposição desde desempregados a trabalhadores com contratos a prazo, de trabalhadores com vínculos efectivos a empresários, de estudantes a professores, de formadores a reformados. Apesar das diferentes experiências de vida dos visitantes, foi dominante a indignação que a precariedade provoca na grande maioria deles e a generalizada consciência de que muito tem que ser feito para lhe pôr fim. Luís, de 20 anos, afirmou que «a exposição está muito bem elaborada e planificada», pois «demonstra o que vivemos no nosso País e que afecta homens e mulheres, jovens e adultos, em condições precárias, o desemprego e a exploração». Já Maria, de 37, realçou que «pela importância que tem e pela forma como retrata a triste realidade em que vivemos, esta exposição devia ser visitada por toda a gente». Aos 80 anos, Manuel relata: «Estou reformado há muitos anos e a nossa vida nunca foi fácil, mas o que os trabalhadores continuam a passar nos dias de hoje é de lamentar. Acho que a exposição está muito boa, muito clara e bem demonstrativa do que tem de ser mudado». Por sua vez, a jovem Vera, de 18 anos, afirma que a exposição lhe agradou, pois ««mostra todos os direitos que um trabalhador deveria ter».