1815 – Nasce Ada Lovelace, pioneira da programação

DI­REITOS RE­SER­VADOS

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Au­gusta Ada Byron, única filha le­gí­tima do poeta Lord Byron, é re­co­nhe­cida como a pri­meira pro­gra­ma­dora da his­tória. In­cen­ti­vada pela mãe a es­tudar ma­te­má­tica e ci­ência para não se­guir as «ne­fastas» pi­sadas do pai, com quem nem se­quer con­viveu, Ada, con­dessa de Lo­va­lece pelo ca­sa­mento, in­te­ressou-se pelo tra­balho de Charles Bab­bage, então pro­fessor ca­te­drá­tico na Uni­ver­si­dade de Cam­bridge (In­gla­terra), que es­tava a de­sen­volver uma Má­quina Ana­lí­tica. Na sua troca de cor­res­pon­dência com Bab­bage, hoje con­si­de­rado o «pai do com­pu­tador», e mais tarde (entre 1842 e 1843) ao tra­duzir e anotar um ar­tigo ci­en­tí­fico do en­ge­nheiro ita­liano Luigi Fe­de­rico Me­na­brea sobre a má­quina de Bab­bage, Ada per­cebeu as po­ten­ci­a­li­dades (e li­mi­ta­ções) da cal­cu­la­dora e de­sen­volveu os al­go­ritmos que per­mi­ti­riam à má­quina com­putar os va­lores de fun­ções ma­te­má­ticas. Foi o pri­meiro pro­grama de com­pu­tador. «A má­quina Ana­lí­tica é capaz de exe­cutar qual­quer ta­refa que nós quei­ramos. Con­segue fazer aná­lise ma­te­má­tica, mas não tem poder su­fi­ci­ente para an­te­cipar cál­culos ou ver­dades ló­gicas», es­creveu. A im­por­tância do seu con­tri­buto só foi re­co­nhe­cida nos anos 40 do sé­culo XX.