Proteger e valorizar a bacia do Tejo

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Vá­rias or­ga­ni­za­ções do Par­tido estão a di­vulgar o con­teúdo do pro­jecto de re­so­lução apre­sen­tado em me­ados de De­zembro pelo grupo par­la­mentar co­mu­nista no qual se re­co­menda ao Go­verno a adopção de me­didas para a de­fesa da bacia hi­dro­grá­fica do Rio Tejo. O di­ploma jus­ti­fica-se pela «enorme im­por­tância» am­bi­ental, eco­nó­mica, so­cial e cul­tural do Tejo, que abrange cerca de três mi­lhões de pes­soas.

Na aná­lise que faz, ba­seada em di­versos es­tudos, re­la­tó­rios e alertas de as­so­ci­a­ções e au­tar­quias, o Par­tido re­alça os inú­meros pro­blemas exis­tentes no rio Tejo, de entre os quais des­taca a «ine­xis­tência de cau­dais eco­ló­gicos, a po­luição, os obs­tá­culos à co­nec­ti­vi­dade flu­vial, a erosão das mar­gens e o as­so­re­a­mento». Todos eles, su­blinha, li­mitam e em al­guns casos im­pedem o de­sen­vol­vi­mento de ac­ti­vi­dades eco­nó­micas tra­di­ci­o­nais e o usu­fruto pleno do rio nos planos am­bi­ental, cul­tural, des­por­tivo e do lazer, ao mesmo tempo que im­pedem um cabal apro­vei­ta­mento das suas po­ten­ci­a­li­dades de de­sen­vol­vi­mento local.

Entre as re­co­men­da­ções do PCP conta-se a adopção de me­didas efi­cazes que ga­rantam a exis­tência de cau­dais mí­nimos que pre­servem o bom es­tado das águas, assim como os ecos­sis­temas e a bi­o­di­ver­si­dade, a mo­ni­to­ri­zação da qua­li­dade da água, in­cluindo a me­dição dos ní­veis de ra­di­o­ac­ti­vi­dade, e o re­forço da fis­ca­li­zação de modo a iden­ti­ficar focos de po­luição e a as­se­gurar o cum­pri­mento da lei no que à qua­li­dade am­bi­ental diz res­peito. O re­forço da pre­venção e de­fesa da qua­li­dade am­bi­ental e eco­ló­gica da bacia hi­dro­grá­fica do rio Tejo e dos meios hu­manos e téc­nicos das au­to­ri­dades e en­ti­dades com res­pon­sa­bi­li­dades em ques­tões am­bi­en­tais são ou­tras das pro­postas.

O PCP quer ainda ver as­se­gu­rada a co­nec­ti­vi­dade flu­vial, no­me­a­da­mente a pas­sagem dos peixes, e o de­sas­so­re­a­mento, com in­ter­ven­ções re­gu­lares que man­te­nham a na­ve­ga­bi­li­dade e a ope­ra­ci­o­na­li­dade dos portos.




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