No do­cu­mento apre­sen­tado no dia 18, os ve­re­a­dores co­mu­nistas re­futam a ideia de que a pri­va­ti­zação do Te­atro Maria Matos é «um facto con­su­mado», tal como foi vei­cu­lado pelo pre­si­dente da au­tar­quia, Fer­nando Me­dina, na As­sem­bleia Mu­ni­cipal de 16 de Ja­neiro.

De­fendem, por outro lado, «a gestão pú­blica» do te­atro e re­jeitam a «con­cessão a pri­vados com fins lu­cra­tivos de um pa­tri­mónio mu­ni­cipal alvo de um enorme in­ves­ti­mento pú­blico nos úl­timos dez anos – na re­qua­li­fi­cação do seu es­paço, nas con­di­ções téc­nicas e na for­mação da sua equipa, cri­ação de pú­blicos e ins­crição em redes na­ci­o­nais e in­ter­na­ci­o­nais».

Tendo em conta que a de­cisão de con­cessão do Ca­pi­tólio e do Maria Matos teve «uma forte re­jeição», os eleitos do PCP exigem uma «dis­cussão pú­blica sobre a rede de te­a­tros mu­ni­ci­pais».

Ar­ren­da­mento
Hoje, 25, às 17h30, na Sala do Ar­quivo dos Paços do Con­celho da Câ­mara de Lisboa, o PCP apre­senta o seu Pro­grama Mu­ni­cipal de Ar­ren­da­mento a Custos Aces­sí­veis (PACA), que, em breve, será dis­cu­tido e vo­tado em reu­nião de Câ­mara. A ini­ci­a­tiva conta com a pre­sença de João Fer­reira, ve­re­ador na au­tar­quia.