Plenários no Grupo Amorim

Para prestar es­cla­re­ci­mentos e de­finir li­nhas de acção sobre a in­tenção pa­tronal de in­tro­duzir um ho­rário de la­bo­ração con­tínua, o Sin­di­cato da Ce­râ­mica, Ci­mentos, Cons­trução, Ma­deiras, Már­mores e Cor­tiças do Sul con­vocou para an­te­ontem, 31 de Ja­neiro, ple­ná­rios de tra­ba­lha­dores na Equipar, do Grupo Amorim.
Nesta fá­brica de ro­lhas, em Co­ruche, o grupo que do­mina o sector cor­ti­ceiro terá pro­me­tido «menos dias de tra­balho» e um «prémio de pe­no­si­dade», mas o sin­di­cato da Fe­viccom/​CGTP-IN alertou que «a carga ho­rária de tra­balho mensal vai au­mentar», o que sig­ni­fi­cará «tra­ba­lhar mais por menos di­nheiro».
Num co­mu­ni­cado de dia 25, o sin­di­cato lem­brou que os tra­ba­lha­dores «podem e devem opor-se por es­crito» a esta me­dida, que teria im­pli­ca­ções na saúde e na con­ci­li­ação do tra­balho com a vida pes­soal e fa­mi­liar.

 

Acordo na Panpor

A 22 de Ja­neiro, os tra­ba­lha­dores da Panpor, em Rio Maior – que ti­nham ini­ciado duas se­manas antes uma greve de meia hora por dia, até dia 20 – che­garam a uma «pre­sunção de acordo» com a ad­mi­nis­tração, para que quase todos vejam a meia hora de pausa para re­feição con­tada como tempo de tra­balho.
A in­for­mação foi dada à agência Lusa por um di­ri­gente do Sin­di­cato dos Tra­ba­lha­dores da Agri­cul­tura e das In­dús­trias de Ali­men­tação, Be­bidas e Ta­bacos de Por­tugal (Sintab, fi­liado na CGTP-IN), no final de uma reu­nião com os re­pre­sen­tantes pa­tro­nais, na qual «foram to­madas de­ci­sões muito po­si­tivas». Rui Ma­tias ga­rantiu que as ne­go­ci­a­ções vão pros­se­guir, para que seja ge­ne­ra­li­zada «ainda em 2018» a con­tagem da pausa.
Houve ainda acordo para que co­mecem a ser pagos os «sub­sí­dios de frio», para que o sa­lário mí­nimo na em­presa seja de 600 euros (o que re­pre­sen­tará, para al­guns tra­ba­lha­dores, mais 40 a 50 euros por mês) e um au­mento sa­la­rial de 20 euros para todos.

 



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