O líder da Re­pú­blica Po­pular De­mo­crá­tica da Co­reia (RPDC) rei­terou que para Pyongyang «é im­por­tante con­ti­nuar a obter bons re­sul­tados na pro­moção do clima ca­lo­roso de re­con­ci­li­ação e diá­logo» com Seul. Kim Jong-un su­bli­nhou mesmo «os fortes laços e von­tade de ambas as co­reias» em ne­go­ci­arem a paz que re­sultou dos Jogos Olím­picos de In­verno, que se re­a­lizam em Pye­ong­Chang, na Co­reia do Sul.

O má­ximo di­ri­gente po­lí­tico-mi­litar da RPDC fa­lava du­rante a re­cepção da chefe da de­le­gação da norte-co­reana às olim­píadas e sua irmã, a qual en­tregou ao pre­si­dente sul-co­reano, Moon Jae-in, um con­vite para par­ti­cipar «tão bre­ve­mente quanto pos­sível» numa ci­meira para a pa­ci­fi­cação do ter­ri­tório, a ocorrer na Co­reia do Norte.

Pa­ra­le­la­mente, Pyongyang pediu ao se­cre­tário-geral das Na­ções Unidas, An­tónio Gu­terres, a re­a­li­zação de um fórum ju­rí­dico para ava­liar a le­ga­li­dade das san­ções im­postas pelo Con­selho de Se­gu­rança da ONU contra a RPDC, que con­si­dera as me­didas pu­ni­tivas e o seu agra­va­mento con­trá­rios ao Di­reito In­ter­na­ci­onal.

Na Co­reia do Sul, en­tre­tanto, a Jus­tiça con­denou a 20 anos de ca­deia aquela que era con­si­de­rada a líder es­pi­ri­tual da ex-pre­si­dente Park Geun-hye. Ape­li­dada de «Ras­pu­tina», Choi Soon-sil foi acu­sada de cor­rupção e trá­fico de in­fluên­cias num es­cân­dalo em que foram também con­de­nados dois lí­deres de mul­ti­na­ci­o­nais sul-co­re­anas, e a pro­pó­sito do qual a an­tiga chefe de Es­tado pode vir a ser sen­ten­ciada a 25 anos de prisão.