ALANDROAL

Comboio tem que servir a população e a região

O PCP promoveu recentemente, no Alandroal, um debate sobre a ferrovia, intitulado «Não Queremos Ficar a Ver Passar os Comboios». Participaram Carlos Reforço, presidente da Assembleia Municipal de Évora, Francisco Asseiceiro, da Comissão para os Assuntos Económicos junto do Comité Central do PCP (CAE), e João Oliveira, da Comissão Política. Carlos Reforço começou por lembrar a evolução da rede ferroviária portuguesa e o seu reflexo no «lento processo de adequação aos requisitos de ligação à rede ferroviária europeia. O autarca denunciou ainda o desmantelamento da CP e defendeu a existência de um comboio de passageiros que sirva o concelho do Alandroal, para além do transporte de mercadorias. Já Francisco Asseiceiro considerou que não estar prevista uma paragem do comboio de passageiros no Alandroal é «uma marca da política de direita que apenas quer ligar o porto de Sines à fronteira e à Europa» e, assim, «esquecer o interior e o [grave problema do] seu despovoamento».

A encerrar a sessão, João Oliveira referiu que o investimento que vai ser feito na ligação Sines-Caia «pode ser transformado num factor de desenvolvimento da região se forem tidas em conta as suas várias vertentes», ou seja, não apenas o transporte de mercadorias mas também o de passageiros. Realçando os locais onde deverão ser criadas estações ou cais, o dirigente e deputado comunista destacou três polos essenciais: Vendas Novas, Évora e a zona dos mármores. A indústria, as rochas ornamentais e as produções agrícola, agropecuária e industrial e silvícola «devem estar consideradas na infra-estrutura», concluiu João Oliveira.

 



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