Vla­dimir Putin, pre­si­dente da fe­de­ração Russa, foi re­e­leito no do­mingo para um novo man­dato, o úl­timo de um per­curso no poder ini­ciado há 18 anos, ga­rantiu du­rante a ce­le­bração da vi­tória elei­toral na Praça Ver­melha, em Mos­covo. Putin re­co­lheu quase 78 por cento dos votos num su­frágio que re­gistou uma taxa de par­ti­ci­pação ofi­cial de 67,5 por cento, mas que têm sido alvo de muitas crí­ticas quanto à sua trans­pa­rência. O can­di­dato apoiado pelo Par­tido Co­mu­nista da Fe­de­ração Russa, o não-fi­liado Pavel Gru­dinin, por exemplo, ma­ni­festou-se «ab­so­lu­ta­mente con­ven­cido» da vi­tória de Putin, sem no en­tanto deixar de notar «ir­re­gu­la­ri­dades» vá­rias. «O que fi­zeram os fun­ci­o­ná­rios, as au­to­ri­dades e os meios de co­mu­ni­cação du­rante a cam­panha elei­toral per­mite-me afirmar que foram elei­ções de­so­nestas», disse.