O PCP reagiu ao anúncio do Governo de que pretende requalificar o IP3 através de uma nota conjunta das direcções das organizações regionais de Coimbra e Viseu, divulgada na semana passada. Nesse texto, as estruturas partidárias sublinham que «não basta manifestar intenções, é necessário estabelecer datas, definir verbas e prazos para a execução das obras». Destacam, igualmente, que o anúncio do Governo não pode ser desligado da luta das populações, e em particular da Associação de Utentes e Sobreviventes do IP3, e também da intervenção constante do PCP, que há muito propõe a requalificação daquela via. Para o Partido, a intervenção no IP3 é urgente e deve incidir prioritariamente na resolução de questões há muito identificadas, como a requalificação do piso, a reparação de barreiras e taludes, a melhoria dos nós de acesso a povoações e zonas industriais e a construção de caminhos paralelos para acesso a propriedades, barreiras sonoras nas zonas habitacionais e vedações para evitar a passagem de animais. Quanto a obras estruturais, o PCP defende a duplicação da via e separador central e recusa a introdução de portagens.